IPBeja: Inspeção à licenciatura de Vítor Vaz Pinto decorre há mais de um ano.


A decorrer desde 2 de outubro de 2017, aa Inspeção-Geral da Educação (IGEC) ainda não concluiu as averiguações à licenciatura comandante operacional distrital (Codis) do Algarve, Vítor Vaz Pinto, tirada no IPBeja.

Mais de um ano depois do início da averiguação ao procedimento de equivalência no ciclo de estudos frequentados por Vítor Vaz Pinto, atual comandante operacional distrital (Codis) do Algarve da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a mesma ainda não está concluída.

Em 2 de outubro de 2017, uma equipa de inspetores da Inspeção-Geral da Educação (IGEC) instalou-se no Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) para passarem a pente fino todas as licenciaturas em Proteção Civil.

A situação foi na altura confirmada à comunicação social pelo presidente do IPBeja, João Paulo Trindade, que afirmou que “a inspeção acabou de ligar a informar que o ministro os enviou para cá a partir de segunda-feira”, disse três dias antes.

Sobre as conclusões às averiguações ao processo de licenciatura de Vítor Vaz Pinto, o Lidador Notícias (LN) questionou primeiro a IGEC, que remeteu o assunto para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), tendo a responsável do gabinete de comunicação justificado que “a atividade inspetiva em causa ainda não se encontra concluída, estando presentemente em fase de análise de contraditório e elaboração de relatório final, que será remetido ao MCTES assim que esteja concluído pela IGEC”.

O titular da pasta do Ensino Superior, Manuel Heitor, decidiu mandar fazer a averiguação, depois de se ter tido conhecimento de que Vítor Vaz Pinto, concluiu a licenciatura tendo frequentado apenas três disciplinas.

Quando rebentou mais este escândalo na ANPC, o presidente do IPBeja, disse ao jornal i que o Codis do Algarve terminara a licenciatura em proteção civil depois da atribuição de equivalências a “31 das 34 disciplinas do curso” e que destas, “17 foram por experiência profissional” e as restantes foram por “cursos de formação pós-secundária”.

Vítor Vaz Pinto frequentou a instituição desde o ano letivo 2007/2008 e terminou o curso em “fevereiro de 2009”, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG), justificou o presidente do IPBeja. A instituição era presidida na altura por José Luís Ramalho.

Recorde-se que no passado dia 12, o JN dava conta que o antigo comandante da ANPC, Rui Esteves ia perder a licenciatura, depois do ministro Manuel Heitor ter homologado o despacho que determinou a nulidade da licenciatura, segundo recomendava o relatório da IGEC.

O processo vai ser enviado para o Ministério Público junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco para ser declarada a nulidade da licenciatura.

Teixeira Correia

(jornalista)


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